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Osteoporose: Alimentação para a prevenção!

quinta-feira, 25 de junho de 2020

A osteoporose é uma doença que afeta maioritariamente as mulheres e raramente apresenta os seus sintomas. Desta feita, o melhor “remédio” é a prevenção que começa nos hábitos alimentares e de vida saudáveis.

Esta doença óssea carateriza-se pela diminuição da densidade óssea e alterações a nível estrutural no osso, consequentemente a diminuição da resistência e o risco de fratura dos seus ossos são muito mais elevados.

Sabe-se que a osteoporose não é rara, existindo maior risco desta do que do cancro da mama nas mulheres, e nos homens do que o cancro da próstata. Em Portugal, cerca de 10% da população sofre desta doença óssea.

É de ressalvar que a osteoporose é uma “doença pediátrica com consequências geriátricas”, ou seja, é ainda no útero da mãe e na idade infantil que a saúde óssea começa a ser moldada, estima-se que até aos 25 anos de idade deveremos desenvolver a massa óssea, já na vida adulta o importante é evitar a perda acentuada da mesma.

Os cuidados preventivos deverão começar em tenra idade, com o intuito de minimizar os fatores de risco! Tome nota: manter um índice de massa corporal adequado, evitar o consumo desregulado de álcool, tal como, os hábitos tabágicos e a ingestão excessiva de cafeina. Por outro lado, o sedentarismo e uma ingestão deficitária de cálcio e vitamina D fecham o leque.

Há que garantir desde sempre uma nutrição e alimentação saudável, onde as proteínas, o cálcio, vitamina D e outros micronutrientes, como a vitamina K, o magnésio, zinco e carotenoides são vitais e essenciais.

Deixe-me destacar que a vitamina D está diretamente relacionada com a densidade mineral óssea e aumenta a eficácia da absorção intestinal do cálcio (30 a 40%) e do fósforo (cerca de 80%). As necessidades diárias desta vitamina aumentam com a idade. As crianças e adultos necessitam de 200 UI por dia, sendo que após os 50 anos estas necessidades aumentam para 400 UI/dia.

A vitamina D tem a particularidade de que pode ser sintetizada pela exposição ao sol, além de se obter através da ingestão de alguns alimentos (exemplo os peixes gordos, como a sardinha e o salmão, ou alimentos fortificados como os lacticínios). A radiação UV-B é a principal fonte de vitamina D para o ser humano, no entanto a quantidade produzida depende de diversos fatores onde se destaca o tempo de exposição da pele ao sol.

No que toca ao indispensável cálcio, a dose diária recomendada para um adulto é, em média, 1000mg.

Apesar dos produtos láteos serem os grandes fornecedores deste mineral, outros alimentos de origem vegetal também possuem boas quantidades, exemplo os vegetais de folhas verde-escuras (brócolos, agrião, espinafres, couve portuguesa), frutos secos e leguminosas.

Não esquecer que o cálcio presente no leite e seus derivados é o mais facilmente absorvível pelo organismo, por ter elevada biodisponibilidade, quando comparado ao cálcio presente em produtos de origem vegetal.

Aposte no consumo alimentar adequado dos nutrientes que referi, pois, a suplementação poderá não ser sequer necessária, sendo que a mesma deverá ser recomendada pelo seu médico ou nutricionista. A toma excessiva pode causar toxicidade.

Ter uma vida ativa e praticar exercício físico frequentemente é fundamental! Para além de ser o aliado perfeito a uma alimentação saudável, consegue maximizar a prevenção desta e outras doenças. Aposte e invista numa nutrição de qualidade, consulte o seu nutricionista.

Atinja os seus objetivos com o melhor acompanhamento!
Luís Lisboa Santos
Luís Lisboa Santos
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